O que começa com uma meia verdade dificilmente não acaba numa grande mentira. A atualização das pensões começou com um truque de António Costa e acabou com uma fraude política e técnica de Ana Mendes Godinho. As contas do relatório do OE mostram que a ministra mentiu premeditadamente. Nunca esteve em causa a sustentabilidade da segurança social. Tem sorte. César pode fazer o que quiser, que os olhos estão postos na aparência de virtude da sua mulher
O que começa com uma meia-verdade dificilmente não acaba numa grande mentira. A atualização das pensões em 2023 começou com um truque de António Costa e acabou com uma fraude política e técnica de Ana Mendes Godinho. Quando foram apresentados os aumentos de reformas, o primeiro-ministro quis passar a ideia de que, com o adiantamento dado agora e a atualização de 4,5% (em vez dos 7% ou 8% que a lei impunha, em 2023), tudo ficaria na mesma, porque uma coisa somada à outra dava o mesmo total. Enganava as pessoas, não lhes explicando que o adiantamento não era aumento, por isso não contaria para a base a partir da qual se viriam a fazer as atualizações subsequentes. Menos cerca de 250 euros no conjunto do ano de 2024 e em cada ano seguinte, em média.
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