À medida que ouve falar do desejo europeu e americano de reduzir a sua dependência da China, Pequim tem como objectivo estratégico de médio prazo fazer o mesmo. E a ideia espalha-se. O proteccionismo está de volta, mesmo entre aliados
Se os americanos podem proteger a sua indústria automóvel, nós também podemos. E devemos. Foi mais ou menos isto que Bruno Le Maire, o ministro das finanças francês, disse há dias, sem causar grande espanto.
Que os franceses, mesmo os supostamente liberais, apreciem medidas proteccionistas não é exactamente surpresa. Que os americanos também as tenham, por vezes parece um segredo mal guardado. A novidade é a espiral em curso.
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