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Opinião

O “politicamente correto” potencia o populismo

O populismo alimenta-se das crises e, também, da ausência de respostas corajosas para as superar. Por receio de erosão eleitoral, os partidos e políticos “tradicionais” optam por discursos politicamente corretos que apenas contribuem para potenciar aquele fenómeno. É um círculo vicioso difícil de quebrar

Todos sabemos. Há uns seis anos, poucos pensavam que um partido populista pudesse vingar em Portugal. Depois, a crise económica e social e, ainda que subtilmente, as eleições de Trump (2016) e Bolsonaro (2018), encorajaram que muitos eleitores portugueses descontentes votassem num partido de protesto e elegessem o primeiro deputado da direita populista. De seguida, a crise económica e social foi ampliada pela pandemia, o que constituiu a tempestade perfeita para que os populistas alcançassem um grupo parlamentar ligado pelo culto do líder.

O populismo alimenta-se das crises e, também, da ausência de respostas corajosas para as superar. Por receio de erosão eleitoral, os partidos e políticos “tradicionais” optam por discursos politicamente corretos que apenas contribuem para potenciar aquele fenómeno. É um círculo vicioso difícil de quebrar.

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