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Opinião

Novo aeroporto: sobre a arte de não decidir com todo o rigor e método

Portugal adora pactos de regime sobre aquilo em que deve haver alternativas para o regime e alimentar divergências técnicas que resultam de pressões de grupos, lóbis e egos. Depois dos encontros com Montenegro, recuámos 15 anos. Vamos estudar tudo de novo, voltando à estaca zero. À estaca menos um, porque se juntou Santarém. Há países onde se fazem estudos para tomar decisões. Aqui, são feitos para as evitar

Quando António Costa disse que uma decisão com o impacto da localização do novo aeroporto não podia ser tomada sem o acordo do PSD muita gente parece tê-lo levado a sério. Uma credulidade estranha, quando uma das imagens de marca desta maioria absoluta é não aceitar qualquer contributo dos partidos da oposição.

Mais estranho é haver quem acredite que o ralhete do primeiro-ministro ao seu ministro das Infraestruturas teve a ver com o respeito escrupuloso pela metodologia de decisão. É preciso ter andado muito distraído nos últimos anos. O único tema que interessa a Costa no aeroporto tem três nomes: Pedro Nuno Santos.

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