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Opinião

Meia pensão de criatividade

Meia pensão de criatividade

José António C. Moreira

Professor da Faculdade de Economia do Porto e da Porto Business School

Não se sabe, objetivamente, a quem devem ser assacados os créditos pelo desenho da recente decisão governamental de antecipar “meia pensão” aos reformados. Em termos de criatividade, foi “jogada de mestre”, daquelas em que uma simples ação permite resolver vários problemas ao mesmo tempo

Se a criatividade contabilística criasse valor, Portugal seria, sem dúvida, um país rico. Mas não cria. O que ela propicia é a transferência de resultados entre períodos, umas vezes antecipando para o período corrente receitas que só deveriam ser reportadas em períodos subsequentes; outras, diferindo para períodos futuros receitas que deveriam ser reportadas no período corrente. Ou, ainda, a transferência de rendimento entre entidades, por exemplo, dos pensionistas para o Estado.

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