Não interessa agora identificar a loucura mas sim pará-la. Como se comprova, Putin nunca admitiria estar em guerra com Zelensky, a quem considera apenas como rebelde. A sua guerra, a acontecer, seria sempre contra o Ocidente. As conversações poderão ter mediadores, como a Santa Sé ou a Turquia, mas dificilmente outros verdadeiros negociadores que não as superpotências
Que espécie de líder é este que comunica em fevereiro ao seu imenso país o início de uma “operação especial” e só agora, passados sete meses, volta a dirigir-se aos russos sobre o assunto? Que espécie de regime é este que anuncia referendos “livres” com menos de uma semana de antecedência da data para a realização dos mesmos? Como foi possível deixar a História andar para trás e parar nos tempos da guerra fria e da ameaça nuclear, atualizada para um potencial de destruição que acabaria com a vida tal como a conhecemos? Como ontem sublinhou o papa Francisco, tudo isto é uma loucura. É imperioso pará-la.
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