Opinião

Sete anos depois, a deceção

Sete anos depois, a deceção

Óscar Afonso

Professor catedrático da Faculdade de Economia do Porto e sócio fundador do OBEGEF

O aperto que o Governo tem colocado na população é uma exigência, mas não sobre si nem sobre as “criaturas do Estado”. Estas, face à ação do Governo, vão enriquecendo na relação com o Estado, beneficiando da degradação dos bens públicos, da (des)regulação pelo Estado e da usurpação do mais variado tipo de benesses governamentais

Em 2015, António Costa disse-nos que era Tempo de Confiança, como que insinuando que tinha progresso e prosperidade para nos oferecer. Sete anos depois, da menos de metade dos portugueses que vota, uma parte continua a acreditar, e a generalidade de nós continua teimosamente à espera desse progresso e dessa prosperidade, que insistem em não chegar.

Pelo meio foram ficando muitas outras promessas e, em junho de 2022, com o contexto atual conhecidíssimo, prometeu empenho para que os salários médios em Portugal pudessem aumentar 20%; setembro ainda não terminou e já nos disse que os salários no próximo ano vão ser “ratados” em mais de 5%!

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