O centralismo socialista (e lisboeta) destruiu o SNS tal como o conhecíamos, ao ponto do regime ser forçado a falar em palavras liberais como autonomia e flexibilidade. Resta agora abordar o problema das escolas: estamos a perder professores numa escala nunca antes vista devido também à burocracia socialista (e lisboeta) no sistema de educação
Parece que o regime socialista que temos foi forçado fazer um mea culpa: o SNS precisa de mais autonomia e mais flexibilidade, duas palavras “neoliberais” que ainda há duas semanas eram malditas e impeditivas de qualquer debate, porque a ortodoxia, assim que as ouvia, matava esse mesmo debate com o habitual espetáculo: rasgar as vestes, gritar muito e acusar os adversários de neo-isto e neo-aquilo, e de desrespeito pelos serviços sociais.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes