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Opinião

Usada e abandonada, mais uma vítima da ambição de Costa

O pecado de Marta Temido foi não ter aproveitado a força política que ganhou na pandemia para exigir meios e apoio para uma reforma urgente. Deixou-se inebriar pelo galanteio de Costa. Temo que venham os interesses de sempre. Só esses compram a paz. Costa quer poucas ondas. Se não se fizer aeroporto, se as carreiras médicas tiverem de esperar, paciência. Estes quatros anos são para preparar os seus voos. O resto vai-se gerindo. Sem lealdades

Durante a pandemia, o SNS demonstrou ser a única verdadeira resposta de saúde pública. Mas foi de tal forma posto à prova que todas as suas fragilidades vieram ao de cima. Já aqui expus o que toda a gente percebeu no início deste verão: que as urgências dependem, para necessidades permanentes, de prestadores externos que recebem mais do que os internos – um tarefeiro pode ganhar mais em 24 horas do que um médico num mês, o que é convite à irracionalidade. E que as empresas que fornecem estes serviços, muitas delas criadas por médicos saídos do SNS, tendem a falhar quando todo o sistema passa a depender delas. Que é impossível organizar escalas com trabalho externo especializado nestas dimensões.

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