Quer pelo preço e competitividade da eletricidade, quer pela diminuição do CO2, quer pelo lado da seca, nós precisamos de seguir urgentemente o exemplo nuclear dos países europeus liderados pela França, que tem finalmente um presidente realista, e do Japão. Sim, o país do incidente de Fukushima está a voltar em força ao nuclear porque usou a razão e não a emoção populista para perceber várias coisas
É fundamental voltar ao tema da energia nuclear, porque o futuro será nuclear e, nesse sentido, o futuro de Portugal será melhor se vencermos as resistências e aceitarmos a evidência: não há futuro da civilização humana e não há redução de CO2 sem a energia nuclear. Como já indiquei na semana passada, a energia nuclear é a mais verde e menos carbónica. Não é possível diminuirmos as emissões de CO2 sem a energia nuclear. O radicalismo ambientalista não pode ter as duas coisas ao mesmo tempo, diminuir o CO2 e fechar centrais nucleares. Não. Diminuir o CO2 implica manter e abrir novas centrais de nova geração ainda mais seguras.
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