Já não está em causa quem conquista Angola, mas quem cuida dela. Que desta vez a pressão para a mudança não venha de cima, decidida nos corredores do poder do MPLA, mas de baixo, das ruas e dos jovens. A UNITA nada me diz, mas a democracia sim. E um bom resultado da UNITA seria uma boa notícia para a democracia angolana
Ao ver as longas filas para votar em Luanda e outras cidades e o empenhamento de tantos jovens em garantir a o controlo do processo eleitoral, assaltou-me um desconforto pelo nosso confortável enfado com a democracia. Há poucos povos com mais razões de queixa de quem o governa e até de quem faz oposição como o angolano. Mas, ali, a democracia plena não está à mão de semear e foi aproveitada com afinco.
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