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Opinião

Não se gere o que não se mede

Não se gere o que não se mede

José António C. Moreira

Professor da Faculdade de Economia do Porto e da Porto Business School

Como é que se pode combater o cibercrime se não se conhece tempestivamente a real dimensão do fenómeno, como ocorre, onde ocorre, quando ocorre, em que montantes ocorre? Nestas condições não parece ser possível efetuar um combate eficaz

A frase que dá título a esta crónica é uma máxima da Gestão. Se não se medirem os recursos existentes à partida, se não se medir (prevendo) o montante de recursos que se pretende possuir num determinado momento futuro e, mais tarde, para comparação com a previsão, o montante que efetivamente se reuniu, não há uma eficiente gestão de tais recursos, nem a possibilidade de corrigir a trajetória de evolução dos mesmos. As decisões de gestão que possam ser tomadas no contexto de tais recursos terão por base, obviamente, o “palpite”. Lembrei-me desta máxima quando me deparei com a mais recente Nota Informativa do Gabinete Cibercrime, “Cibercrime: denúncias recebidas janeiro – junho 2022”.

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