Complexas e malévolas redes internacionais de tráfico são “alimentadas” por milhões de seres humanos que percorrem os infindáveis, caóticos e sinistros corredores migratórios, procurando desesperadamente fugir da morte, sem saber que ao virar de uma “esquina” ou ao atravessar de uma fronteira outra forma de “morte”, traiçoeiramente, os espera. Um estranho “devir” este que os leva a fugir para, no final, encontrarem aquilo de que fogem
Num silêncio ensurdecedor de que não nos conseguimos libertar, assistimos, desde há uns anos a esta parte, a um aumento preocupante do tráfico de seres humanos. Um negócio ilícito envolvendo muitos biliões de euros, distribuídos por alguns poucos e realizado, despudoradamente, sob a liderança de poderosas e opacas organizações transnacionais, integrando os mais diversos e improváveis intervenientes e cujo móbil principal se traduz, precisamente, no mercadejar simples e criminoso da vida humana, como se esta de nada valesse.
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