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Opinião

A morte de João Rendeiro e o suicídio nas prisões

A prisão é um subuniverso da sociedade em que vivemos, refletindo particularidades e vicissitudes sociais e dramas pessoais amplamente condicionados pelo peso da instituição. Ainda que os fatores de risco sejam, em grande parte, sobreponíveis aos da população geral, somamos aqui a privação da liberdade com tudo o que esta representa, o próprio sistema prisional, enquanto gerador de violência hetero e autodirigida, e a especial vulnerabilidade da maioria dos reclusos

No passado dia 13, João Rendeiro foi encontrado morto na cela da prisão de Westville, na África do Sul. Já em janeiro, numa carta enviada para a Organização das Nações Unidas, a defesa de Rendeiro alegava que o evadido à justiça portuguesa era alvo de extorsão por parte de outros reclusos e que teria sido ameaçado várias vezes, sendo mesmo um dos argumentos usados para a sua libertação. De acordo com as notícias, o ex-banqueiro dividia a cela com 50 reclusos. Inevitavelmente, este curto preâmbulo levanta uma série de questões sobre o que terá, na verdade acontecido, e o que esperar de um sistema prisional, quando, desde 2015, existem regras mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Reclusos, conhecidas como Regras de Nelson Mandela.

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