Sobre a rapidez com que esta variante se propaga sabemos bastante. Sobre a sua gravidade temos de esperar por dados mais seguros de países com demografia e cobertura vacinal próximas das nossas e que vão à nossa frente. E é a conjugação da rapidez de contágio e da incerteza nos seus efeitos que leva a estas medidas. Mais tarde podia ser tarde demais. Sobretudo no inverno e nas festas, autoestradas para o vírus
Olhando para a proporção entre óbitos, internamentos e casos e comparando-a com o que se passava há um ano percebemos as enormes dificuldades que estaríamos a viver se não fosse a vacinação. Aos poucos negacionistas que veem em tudo isto a prova de que as vacinas de pouco servem, não lhes devemos uma vida salva. Aos que andam há dois anos a negar a relevância desta pandemia, já nem sei como se mantêm na sua realidade paralela.
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