Há dois partidos que jogam alguma coisa de relevante nas próximas eleições autárquicas: o PSD e o PCP. Em Lisboa, a última sondagem do Expresso dá ao PSD e ao CDS juntos menos 1% do que tiveram em 2017. Mas é no Porto que Rio joga o seu futuro. Porque Rio é de lá, foi presidente da câmara e o seu candidato aparece com 8%, na sondagem do Expresso. O PCP depende do triângulo Setúbal-Almada-Barreiro. Uma autarquia para manter e duas para reconquistar. Dele depende o estado na sua relação com o PS
Há dois partidos que jogam alguma coisa de relevante nas próximas eleições autárquicas: o PSD e o PCP. O CDS, em tudo o que é relevante, vai à pendura. Onde conta isso não tem nada a ver com a direção nacional. O Bloco não existe nas autarquias, a não ser na conquista de vereadores, sobretudo nas duas áreas metropolitanas e no Algarve. A IL apenas estará a lutar por migalhas que a comunicação social não deixará de ampliar, como tudo o que acontece com estes dois partidos. O Chega é uma incógnita, que pode continuar a aproveitar a crise do PSD e por isso ser uma surpresa, mas que tratarei noutro texto. Quanto ao PS, só uma improvável derrota em Lisboa poderia causar um abanão. Porque, no conjunto do país, parte com uma tal vantagem que seria difícil um terramoto como aconteceu com António Guterres. E basta comparar os candidatos do PSD em 2001 e agora para perceber como esse terramoto é improvável.
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