Esperar que o Chega se modere é esperar que se mate. O Chega moderado é o CDS. O que o distingue é a identificação de determinados grupos étnico-sociais como responsáveis pelos problemas dos portugueses, o abandono do consenso constitucional em torno de direitos humanos essenciais e a banalização de um estilo que torna aceitável o que era interdito. Não há racismo moderado. Não há violação de direitos humanos moderada. Não há desprezo pelo Estado de Direito moderado. Não há política feita por via do insulto pessoal permanente moderada. E sem tudo isto, não há Chega
Para escrever sobre as consequências políticas do acordo entre a coligação PSD/CDS/PPM dos Açores e o Chega (para além da Iniciativa Liberal), guardo-me para o artigo da edição em papel, esta sexta-feira. Agora quero-me concentrar nos equívocos de Rui Rio, que revelou, em todo este processo, um amadorismo preocupante. Nem quero inaginar como seria este tipo de ingenuidade (ou será oportunismo?) num governo.
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