8 fevereiro 2020 8:04
Em novembro vi noticiado que, pela primeira vez na sua história de 40 anos, a Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa, fechava as portas por causa de uma greve de funcionários não-docentes. Num contexto em que as escolas fecham demasiadas vezes, por motivos certamente atendíveis, é de facto notícia uma escola que manteve sempre as portas abertas para receber os alunos. Igualmente surpreendente era o relato na Lusa: por volta das 8h40, o diretor da escola, Manuel Esperança, dirigiu-se aos alunos para anunciar que não iam ter aulas. A notícia foi recebida com natural contentamento, tendo o diretor ripostado, “tenham juízo. Vão sair e vão para as vossas casas, não quero que nada de mal vos aconteça”.
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