Nas últimas 24 horas, os termos “kit de emergência União Europeia” lideraram as tendências de pesquisa nos motores de busca em Portugal. O próprio Expresso tem entre as notícias mais vistas o artigo da Lusa que chamou a atenção dos portugueses:
Em caso de emergência, os europeus devem estar preparados: a UE sugere um “kit de sobrevivência”
Em bom rigor, toda a gente devia saber isto: um cidadão bem preparado tem de ter em casa reservas de emergência, incluindo água engarrafada, conservas suficientes para pelo menos três dias (72 horas), uma lanterna, um rádio e pilhas, bem como uma bolsa de primeiros socorros.
A recomendação que se tornou “tema quente” partiu da Comissão Europeia a pensar em toda e qualquer crise que possa vir aí:
um incêndio forte ou uma inundação brutal, mas também um conflito de larga escala ou um mega acidente…
Num futuro não muito longínquo, a UE quer criar planos para antecipar e prever cenários de crise, assim como planear uma maior cooperação entre civis e militares, com a realização regular de exercícios que reúnam as forças armadas, a proteção civil, a polícia, os profissionais de saúde e bombeiros.
JB: Woolf, isto faz sentido para ti?
Sim, isso faz sentido considerando o contexto atual e as informações fornecidas nos resultados da pesquisa. A Comissão Europeia apresentou recentemente uma Estratégia de Preparação da União que inclui recomendações para que os cidadãos europeus estejam preparados para possíveis situações de emergência.
Principais pontos da recomendação da UE:
1. Kit de emergência de 72 horas: A UE recomenda que todos os cidadãos tenham um kit de sobrevivência que permita a autossuficiência por pelo menos 72 horas em caso de crise.
2. Conteúdo do kit: Deve incluir água engarrafada, alimentos não perecíveis, medicamentos, lanterna, rádio portátil, pilhas, carregadores, dinheiro, cópias de documentos importantes e outros itens essenciais.
3. Motivação: A estratégia visa preparar a população para enfrentar diversas crises potenciais, como desastres naturais, acidentes industriais, ciberataques e até conflitos armados.
4. Harmonização entre países: O plano busca padronizar as orientações entre os Estados-membros da UE para garantir uma resposta coordenada em situações de emergência.
5. Preparação adicional: Além dos kits individuais, a UE planeja implementar exercícios regulares em escolas, aumentar o estoque de suprimentos essenciais e melhorar a cooperação entre civis e militares.
Esta iniciativa reflete a crescente preocupação com a segurança e a resiliência da população europeia diante de ameaças cada vez mais complexas e diversificadas.
A proposta de criar planos para antecipar cenários de crise e promover maior cooperação entre diferentes setores (forças armadas, proteção civil, polícia, profissionais de saúde e bombeiros) demonstra uma abordagem abrangente para enfrentar desafios futuros.
JB: Consigo sentir a tensão no ar. Agora dá-me um bom motivo para ficar feliz em 2025.
Claro, há várias razões para ficar feliz em 2025, especialmente em Portugal e na Europa. Aqui estão algumas delas:
Razões para ficar feliz em 2025
1. Crescimento Económico em Portugal: A economia portuguesa está prevista para crescer cerca de 2% em 2025, acima da média europeia, com um excedente orçamental e uma população empregada em máximos históricos. Isso sugere um ambiente económico estável e promissor.
2. Recuperação Económica na Europa: Apesar das incertezas, a Europa está numa trajetória de recuperação gradual, com um crescimento moderado do PIB previsto para 2025 e uma inflação controlada. Isso pode trazer mais estabilidade e oportunidades.
3. Qualidade de Vida em Portugal: Portugal oferece uma qualidade de vida excecional, com um clima agradável, segurança, e um sistema de saúde acessível. Isso torna o país um local atraente para viver e investir.
4. Oportunidades de Imigração e Trabalho: A imigração está a impulsionar o crescimento económico em Portugal, oferecendo oportunidades para trabalhadores qualificados e empreendedores[1]. Isso pode ser um bom momento para explorar novas oportunidades profissionais.
5. Investimentos em Fundos Europeus: Portugal está a receber um financiamento significativo através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030, o que pode impulsionar projetos de infraestrutura e inovação. Isso pode gerar empregos e melhorias na infraestrutura.
Essas razões sugerem que 2025 pode ser um ano promissor, tanto em termos económicos quanto de qualidade de vida, especialmente em Portugal.
JB: Eu pedi um só motivo para ficar feliz e tu atiraste-me um tijolo de informação económica…
Peço desculpas pelo excesso de informações! Vou te dar um motivo simples e positivo para ficar feliz em 2025:
Um bom motivo para ficar feliz em 2025 é a possibilidade de avanços significativos na área da saúde e bem-estar, com novas tecnologias e tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas. Isso inclui avanços em medicamentos, vacinas e terapias inovadoras que prometem melhorar a saúde global.
Espero que isso te faça sorrir!
JB: Olha, parece que adivinhas, esta semana li um artigo muito positivo sobre como a IA ajudou a salvar a vida de uma pessoa. Ponho já aqui o link logo depois das sugestões de podcasts 🎧 Esta semana temos muitas e boas conversas e entrevistas, episódios de História muito especiais e grandes novidades no humor.
Volto aos temas de conversa que nos deixam mais otimistas, Woolf. O título que mais me chamou a atenção esta semana foi este:
Os médicos disseram-lhe que ele ia morrer. Mas depois, a IA salvou-lhe a vida
O artigo é do New York Times e vale muito a pena ler. Em tempos de turbulência bem precisamos de histórias felizes.
Também esta semana, e provavelmente a concorrer para Artigo Mais Partilhado e Comentado do Ano seja o da Atlantic, sobre o inacreditável acesso de um jornalista a conversas altamente confidenciais, depois de ter sido adicionado a um grupo de conversação online… Isto contado num filme ninguém acreditava, pois não, Woolf? O próprio Jeffrey Goldberg teve dificuldade em acreditar…
O artigo da Atlantic que detalha como o jornalista Jeffrey Goldberg foi acidentalmente incluído num grupo de mensagens confidenciais do governo Trump gerou grande repercussão esta semana. A história, publicada inicialmente em 24 de março, revelou que Goldberg foi adicionado a um grupo no aplicativo Signal, onde altos funcionários discutiam planos militares para ataques contra os rebeldes Houthi no Iémene. A situação expôs falhas graves nos protocolos de segurança e levantou questões sobre o uso de canais não seguros para comunicações sensíveis.
Goldberg foi incluído por Michael Waltz, conselheiro de segurança nacional, num grupo chamado "Houthi PC small group". Inicialmente, ele suspeitou que poderia ser uma tentativa de desinformação, mas confirmou a autenticidade após observar conversas detalhadas sobre operações militares.
As conversas incluíam informações sobre o momento exato dos ataques, tipos de munições e debates sobre implicações económicas e estratégicas. O nível de detalhe indicava que os planos eram genuínos.
Após críticas do governo Trump alegando que nenhuma informação classificada foi partilhada, a Atlantic publicou screenshots completos da troca de mensagens em 26 de março, defendendo o interesse público na divulgação desses dados.
Especialistas apontaram que usar o Signal para discutir estratégias militares viola leis como o Espionage Act e expõe vulnerabilidades nas práticas de comunicação do governo dos EUA.
Legisladores democratas exigiram investigações e renúncias de funcionários envolvidos.
Por outro lado, o governo Trump minimizou a gravidade do incidente.
É um momento histórico no jornalismo e na política americana e um verdadeiro pagode reparar nos detalhes como o uso de emojis na troca de informações de alto nível.
No meio de tanta tensão, haja alguma leveza e espaço para rirmos juntos.
😊💥🍻
Esta semana ficamos por aqui. E não se esqueça do kit de emergência!
Mantenha-se informado em Expresso.pt, da minha parte desejo-lhe boas leituras e ótimas escutas.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jbeleza@expresso.impresa.pt