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Fugiram os "que estavam mais bem informados e liam jornais", diz Ellis Verdi. A mãe dele foi salva por um visto de Aristides

Silvia Montezinos nasceu em Amesterdão e é uma das refugiadas salva por Aristides de Sousa Mendes. Aos 90 anos recorda a fuga aos nazis com as raquetas de ténis na bagagem, na série documental “Vistos para a Vida” que estreou dia 19 de outubro na Opto.Um testemunho sobre a corajosa desobediência de Aristides Sousa Mendes, com dezenas de entrevistas e depoimentos inéditos que pode ver ao longo de cinco semanas. Um retrato do cônsul de Portugal em Bordéus pela voz dos que sobreviveram ao horror da II Guerra e ao nazismo e, também, dos seus descendentes

Oito décadas depois de andar às beatas com o seu irmão Alfred (no século passado havia crianças que apanhavam beatas na rua), a nonagenária Silvia Montezinos recorda esta brincadeira no confortável apartamento onde vive em Nova Iorque. Entre risos, evoca a infância passada na Amesterdão, onde nasceu, e a mudança que aconteceu com a chegada dos nazis. “O meu pai andava muito atento ao que se passava, e foi uma das primeiras pessoas a querer sair de Amesterdão. Quisemos trazer mais família”, mas eles não quiseram sair da cidade, onde viviam pacificamente até à chegada das tropas nazis.

Os familiares de Bella e Joseph – a mãe e o pai de Silvia – que ficaram em Amesterdão foram quase todos mortos: “Com gás”, conta Silvia no segundo episódio da série documental “Vistos para a Vida”, que a Opto estreou no dia 19 para os seus assinantes.

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