24 março 2014 18:40

Paulo Luís de Castro
Coordenador do Expresso Diário
Parte de um dos mais misteriosos enigmas da aviação moderna levou 16 dias a decifrar. Em vez de Pequim, o destino final do voo MH370 da Malaysia Airlines foi mesmo o fundo do Índico.
24 março 2014 18:40

Paulo Luís de Castro
Coordenador do Expresso Diário

Desaparecido a 8 de março, 13 dias depois foi revelada a imagem de satélite de dois possíveis destroços do avião, em pleno oceano Índico mas muito longe do local onde até então incidiam as buscas

Até então, as buscas estavam centradas numa zona muito mais distante (cor mais clara na imagem). Mesmo assim, ao fim de quinta-feira os possíveis destroços do aparelho não tinham sido encontrados

apesar de as buscas envolverem meios aéreos australianos

mas também japoneses

e norte-americanos, entre outros. As buscas foram dificultadas pelas características do local, definido pelo PM australiano como a zona mais inacessível à superfície da terra

No sábado, em Kuaka Lumpur, o ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, deu conta de que um satélite chinês detetara novos possíveis destroços

e logo mais navios chineses, indianos e vietnamitas reforçaram o arsenal de meios envolvidos na extensa zona de buscas

Enquanto isto, mensagens de esperança continuavam a ser escritas em diversos murais (aqui em Pequim, pela mãe de um passageiros na maioria chineses do voo MH370)

e enchiam também as paredes de alguns arranha-céus em Kuala Lumpur, capital da Malásia

O mistério em redor do avião desaparecido encheu durante vários dias as manchetes de jornais de todo o mundo

para tudo terminar na manhã desta segunda-feira, 16 dias depois, com a confirmação pelo primeiro-ministro malaio Najib Razak do despenhamento do aparelho no Índico

a que se sucederam cenas de desespero e dor de familiares das vítimas, alguns dos quais entraram em choque e tiveram de ser internados, em Pequim, China