15 janeiro 2014 18:14
Foi descoberto sémen na roupa de Asunta Basterra, mas a defesa alega que o suspeito estava em Madrid no dia do crime.
15 janeiro 2014 18:14
Um terceiro suspeito no caso de Asunta Basterra, a criança de 12 anos que foi presumivelmente assassinada pelos pais, em Santiago de Compostela, esteve em Madrid no dia do crime, segundo a sua defesa.
O advogado de Alberto Martín, o homem cujo ADN corresponde ao sémen encontrado na roupa de Asunta Basterra, reuniu-se esta manhã com o juiz instrutor do caso, José Antonio Vázquez Taín, e o procurador, tendo entregue as câmaras e telemóveis com fotos que mostram que o seu cliente estava num restaurante em Madrid no momento do crime.
Além disso, a defesa de Martín solicitou acesso a todo processo, alegando ser essencial para poder representar da melhor forma o sua cliente no período de instrução, refere a "Europa Press".
Segundo a mesma fonte, deverão ser ainda testemunhas de defesa uma irmã de Alberto Martín, uma amiga com a qual o suspeito jantou nesse dia e uma empregada do restaurante em Madrid.
Vizinhos não viram o corpo na estrada
Na terça-feira, uma testemunha disse em tribunal ter passado "três vezes" na estrada florestal de Teo, onde foi encontrado o corpo de Asunta no dia 21 de setembro, e garantiu que o cadáver nessa altura não estava "visível".
Esta declaração coincide com a de outra testemunha, um vizinho da casa de férias da família em Teo, que vive a poucos metros do local, numa zona mais alta, que assegurou também não ter visto o corpo pouco depois do crime.
O juiz alega que o facto de estas duas testemunhas não terem visto o cadáver não quer dizer que não não estivesse ali, pelo que procura mais testemunhos.
Entretanto, também deverão depor as duas professoras de música que alertaram os pais de Asunta para os frequentes estados de "sonolência" da aluna.
Aunta Basterra foi encontrada morta na madrugada de 21 de setembro, numa estrada florestal em Teo, próximo de Santiago de Compostela, Galiza. Os pais adotivos, Rosario Porto e Alfonso Basterra, são os principais suspeitos do crime e estão ambos detidos.
Um empresário amigo de Rosario Porto também foi apontado como suspeito mas, entretanto, foi descartado pela investigação.