Oleksiy Danilov, secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, foi o mais novo autarca de Luhansk na História, aos 31 anos. Tem tecido duras críticas à Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, na qual dizia não acreditar, um mês antes de ela acontecer, mas também censura o Ocidente, a quem exige mão mais dura contra o Kremlin. Conhecido por não ter papas na língua e por ter afirmado que “Putin é um rato encurralado”, desvenda ao Expresso as aspirações da Ucrânia à NATO, os planos de desocupação de Crimeia, Donetsk e Luhansk, a relação com a China e os objetivos para Bakhmut.
Foi difícil tornar-se político no início da sua carreira, no tempo do Partido das Regiões (pró-russo), visado em escândalos de corrupção? Pensa que pode ser uma inspiração para os jovens das regiões de Donetsk e Luhansk, vulgo Donbas?
Se temos um objetivo, nada disso interessa. De onde vem, que idade tem, só os princípios fazem a diferença. Os territórios temporariamente ocupados das regiões Donetsk e Luhansk proporcionam o que é necessário para nos desenvolvermos no início das nossas carreiras. A única coisa que interessa é mantermo-nos fiéis aos nossos valores e não nos desviarmos para a direita ou a esquerda do caminho que escolhemos.
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