EUA

Julgamento de Trump por falsificação de documentos marcado para 25 de março de 2024

O ex-Presidente dos EUA Donald Trump entra na sala de audiências do Tribunal Penal de Manhattan
O ex-Presidente dos EUA Donald Trump entra na sala de audiências do Tribunal Penal de Manhattan
ED JONES/AFP/Getty Images

O ex-Presidente dos EUA e candidato às eleições presidenciais já negou 34 acusações de fraude contabilística relacionadas com pagamentos para encobrir casos embaraçosos durante a campanha, incluindo 130 mil dólares para comprar o silêncio de uma atriz pornográfica com quem alegadamente teve uma relação

O julgamento do ex-Presidente norte-americano Donald Trump, por falsificação de registos comerciais, foi esta quarta-feira marcado para 25 de março do próximo ano, tendo o antigo chefe de Estado sido alertado para as restrições à partilha das provas.

De fato azul-escuro e gravata vermelha, o candidato à nomeação republicana para as eleições presidenciais de 2024 apareceu de forma remota a partir da Florida, evitando o alvoroço e o dispositivo das forças de segurança ativado há sete semanas e que colocou os serviços de segurança da cidade de Nova Iorque em alerta, noticia a agência France-Presse (AFP).

O 45.º Presidente dos Estados Unidos da América, que governou o país entre 2017 e 2021, declarou-se inocente de 34 acusações de fraude contabilística relacionadas com pagamentos para encobrir casos embaraçosos durante a campanha presidencial - incluindo 130 mil dólares para comprar o silêncio de uma atriz pornográfica sobre uma alegada relação entre ambos.

O juiz Juan Merchan marcou, então, o julgamento para o final de março, altura em que decorrem as primárias republicanas.

O magistrado proibiu Trump de publicar nas redes sociais certos elementos do processo, incluindo provas fornecidas pela acusação para que prepare a sua defesa.

O juiz, que disse que Trump poderia ser detido por desrespeito ao tribunal caso não cumpra a ordem, estipulou ainda que este poderá consultar certos documentos com a sua defesa, mas que não os poderá fotocopiar, fotografar ou transcrever.

O ex-Presidente está ainda proibido de divulgar nomes dos funcionários da procuradoria-geral de Manhattan, onde foi acusado.

Esta decisão decorre de um pedido da procuradoria, que recordou o hábito do antigo chefe de Estado de atacar as testemunhas e os procuradores.

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