EUA

Homem que atacou polícias na invasão do Capitólio condenado a quase 7 anos de prisão

Invasão do Capitólio aconteceu a 6 de Janeiro de 2021
Invasão do Capitólio aconteceu a 6 de Janeiro de 2021
OLIVIER DOULIERY/GETTY IMAGES

Julian Khater, natural de Nova Jersey, foi condenado por um tribunal federal no Distrito de Colúmbia a 80 meses de prisão por duas acusações de agressão a um polícia

Um homem de 33 anos, que atacou dois polícias com gás pimenta durante o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, foi condenado esta sexta-feira a quase sete anos de prisão. Julian Khater, natural de Nova Jersey, foi condenado por um tribunal federal no Distrito de Colúmbia a 80 meses de prisão por duas acusações de agressão a um polícia.

Um dos dois polícias atacados por Khater, o agente Brian Sicknick, morreu um dia após o ataque. Embora um médico legista tenha determinado na altura que a morte de Sicknick foi "natural" devido a um derrame cerebral, os advogados da sua companheira, Sandra Garza, argumentaram no processo que "todos os eventos de 6 de janeiro (...) conduziram à morte" do agente.

Khater viajou para Washington em 6 de janeiro, juntamente com outro homem que também foi detido. Entre os seus pertences estavam duas latas de repelente de urso e duas latas de gás pimenta, de acordo com a acusação do Departamento de Justiça.

Após ouvirem o discurso que o ex-Presidente Donald Trump fez naquele dia na Casa Branca, os dois homens caminharam até ao Capitólio, onde enfrentaram, juntamente com uma multidão enfurecida e incentivada pelo magnata republicano, policias que tentavam impedir a sua entrada no prédio.

Durante o confronto, Khater usou o gás pimenta para atacar Sicknick e outro polícia no rosto, refere a acusação. Quer Khater, quer o seu parceiro, George Tanios, declararam-se culpados no ano passado.

Segundo dados das autoridades norte-americanas, cerca de 140 agentes foram agredidos por manifestantes apoiantes de Trump, que estavam armados com machados, tacos e outras armas e que tentaram impedir a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden, que conquistou as eleições presidenciais de 2020.

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