27 fevereiro 2014 15:30

Francesco Schettino regressou hoje a bordo como arguido
maurizio deglinnocenti/epa
"Eles querem mostrar que eu sou fraco, tal como há dois anos. Isso não é verdade! Quero mostrar que sou um cavalheiro, não um cobarde", afirmou à imprensa italiana Francesco Schettino.
27 fevereiro 2014 15:30
Francesco Schettino, o antigo comandante do "Costa Concordia", regressou esta manhã pela primeira vez ao navio, após o naufrágio que em janeiro de 2012 causou 32 mortos.
A ser julgado por homicídio involuntário e por ter abandonado o navio, Schettino regressou hoje como arguido a bordo, acompanhado por especialistas designados pelo tribunal para examinar o gerador de emergência e o elevador.
A defesa alega que deficiências nos geradores e uma tripulação sem a formação adequada contribuíram para a tragédia.
Navio irá para a sucata em junho
"Eles querem mostrar que eu sou fraco, tal como há dois anos. Isso não é verdade! Quero mostrar que sou um cavalheiro, não um cobarde", afirmou à imprensa italiana o comandante.
Com 4.229 pessoas de 70 países a bordo, o navio de 290 metros de comprimento embateu contra rochedos ao largo de Giglio, ilha da costa da Toscana, enquanto realizada uma manobra arriscada.
O navio adornou junto à costa, tendo sido posteriormente endireitado, na maior operação de sempre do género, e deverá ser rebocado para a sucata em junho.