
Político próximo do Presidente disparou contra agentes da polícia. Episódio premeditado poderia ser ensaio de rebelião ao estilo da invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump
Político próximo do Presidente disparou contra agentes da polícia. Episódio premeditado poderia ser ensaio de rebelião ao estilo da invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump
Roberto Jefferson, político de extrema-direita, que começou a vida como advogado criminalista de porta de cadeia, foi reverenciado pelos bolsonaristas até ao início desta semana. Mas uma ação espetacular que pretendia provar que o Brasil vive um regime de censura ditado pelo poder judiciário, como afirmam os adeptos do Presidente Jair Bolsonaro, terminou de forma imprevista, a dias da segunda volta das eleições presidenciais entre este último e Luiz Inácio Lula da Silva.
Jefferson, que cumpria prisão domiciliária numa casa cheia de armas (o que é ilegal), resistiu com tiros e granadas à ordem de prisão decretada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, inimigo número um do atual Presidente. Ao desobedecer, crivou de balas uma viatura, feriu um delegado e um agente da Polícia Federal.
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