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Bolsonaro tem cancro da pele, mas situação não é preocupante: lesões foram retiradas e não há necessidade de novos procedimentos

Bolsonaro tem cancro da pele, mas situação não é preocupante: lesões foram retiradas e não há necessidade de novos procedimentos
Adriano Machado

Antigo Presidente passou os últimos dias em atendimentos hospitalares em Brasília. O carcinoma é um tipo de cancro “potencialmente grave”, mas não há necessidade de novas intervenções médicas. Bolsonaro será avaliado periodicamente para acompanhar a evolução da doença

Por razões de saúde, Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado, realizou diferentes exames nos últimos dias e esteve internado num hospital em Brasília. O boletim médico, noticiado pelo portal brasileiro G1 esta quarta-feira após o antigo Presidente do Brasil regressar à prisão domiciliária, constatou um carcinoma, um tipo comum de cancro da pele, em lesões que foram retiradas em cirurgia realizada no último domingo.

O cancro da pele, grosso modo, você tem três tipos de lesões, que é o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular, o carcinoma de células escamosas – que é o que ele tem –, e o melanoma, explicou o médico Claudio Birolini em conferência de imprensa. O carcinoma basocelular, geralmente, só tem crescimento local, mas é um cancro potencialmente grave, que pode dar metástases.

Segundo o profissional, as lesões já foram retiradas e não há, neste momento, necessidade de novos procedimentos médicos. Mesmo assim, Bolsonaro precisará de acompanhamento periódico para avaliar a evolução da doença.

No hospital, o antigo Presidente recebeu medicamentos e hidratação enquanto esteve sob cuidados médicos. Nos últimos dias, foi identificada uma melhoria em relação aos sintomas e à função renal. Após ser internado na terça-feira, Bolsonaro teve alta esta quarta-feira e voltou para casa, onde cumpre prisão domiciliária decretada na sequência da operação da Polícia Federal que investiga o envolvimento do político com as ações do filho Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos que visam garantir sanções contra o Brasil e as autoridades brasileiras.

Na última semana, Bolsonaro também foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula da Silva. O antigo Presidente foi considerado o líder de uma organização criminosa que tentou impedir a posse do candidato democraticamente eleito e incentivou as manifestações violentas que ocorreram a 8 de janeiro de 2023.

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