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Referendo constitucional na Guiné-Conacri: as promessas por cumprir, a repressão da oposição e eleições à vista

O prazo para o governo militar devolver o poder a civis eleitos terminou no fim de 2024, sem mudanças na situação política
O prazo para o governo militar devolver o poder a civis eleitos terminou no fim de 2024, sem mudanças na situação política
Fadel Dawod/Getty Images

Mais de seis milhões de eleitores podem ir às urnas, este domingo, votar num referendo constitucional, com eleições na mira para dezembro

Referendo constitucional na Guiné-Conacri: as promessas por cumprir, a repressão da oposição e eleições à vista

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

Quando Mamady Doumbouya liderou o golpe de Estado que o levou ao poder na Guiné-Conacri, em 2021, a junta militar que encabeçava prometeu devolver o poder ao povo. Doumbouya assegurou, na altura, que nem ele nem outro membro do governo militar iria concorrer em eleições futuras.

Há, contudo, um referendo constitucional este domingo e a proposta levada a votos não especifica isso. Tal levanta preocupações de que a junta planeie estender a sua presença no poder, noticiou a agência Reuters.

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