5 fevereiro 2013 22:50

Imagem de arquivo de Vladimir Putin com a mulher, na sua tomada de posse
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Apesar da exposição a que o cargo obriga, o Presidente russo zela pela sua privacidade como ninguém. A mulher não se vê, sobre as filhas nada se sabe, e até um suposto caso amoroso permanece uma incógnita.
5 fevereiro 2013 22:50
No que diz respeito à vida privada, Vladimir Putin não entreabre nem uma nesga. Por mais que se especule sobre as suas duas filhas - sobre as quais pouco mais se sabe além dos nomes - ou se espalhem rumores sobre o seu casamento, o Presidente russo não vai além de desmentidos e apelos para que respeitem a sua vida pessoal.
Como é bom de prever, a renitência de Putin e a ausência da família nas fotos oficiais só aumenta a curiosidade, fazendo criar uma aura de mistério que, de vez em quando, a imprensa tenta furar. Até à data, sem grande êxito, diga-se.
Maria e Yekaterina, as filhas do Presidente, atualmente com 27 e 25 anos, são duas figuras anónimas. Como são? Onde vivem? Casaram? Nada é certo. Pelas escassas referências na imprensa, terão estudado na Universidade de São Petesburgo, tendo a mais velha formação em estudos orientais e a mais nova em biologia e geologia.
A Maria foi atribuído um relacionamento com Yoon Joon-won, jovem sul-coreano filho de um antigo militar ligado à embaixada de Seúl em Moscovo. O casamento chegou a ser anunciado pela imprensa, mas nunca se soube se aconteceu.
Dois filhos de outra relação?
Também à mais nova foi dado eco de um romance com Jorrit Faassen, um executivo holandês, mas tal como o caso apareceu, depressa morreu sem se perceber o que tinha ou não de verdade.
"Conheço, claro, a frase que diz que os politicos vivem numa casa com paredes de vidro", disse numa ocasião o Presidente, "mas mesmo sendo esse o caso têm de haver limites". O desabafo aconteceu em 2008 altura em que se viu forçado a comentar os rumores sobre uma suposta relação com Alina Kabaeva, antiga ginasta olímpica, agora deputada pelo mesmo partido de Putin, e de quem - dizem as más líguas - o chefe de Estado terá, não um, mas dois filhos.
Putin sempre o negou (Alina indignou-se também), como nega ter-se divorciado de Liudmila, a primeira-dama que raramente se deixa avistar, até nos atos oficiais. Nos últimos dois anos, além de duas fugazes aparições, uma por ocasião das eleições e outra na tomada de posse do marido, não há quem consiga perceber o seu paradeiro ou, sequer, se ainda vivem juntos.
Resultado: há uma atenção extrema às "distracções". A mais recente coincidiu com a mensagem de parabéns pelos 55 anos de Liudmilla, enviada via Twitter, pelo Presidente checheno Ramzan Kadirov, no passado dia 6 de janeiro. O jornal "El Pais" reproduziu a mensagem: "Quero felicitar a primeira mulher de Putin, Liudmila Alexandrovna (...)
E pronto, lá voltaram os rumores. A primeira? Afinal sempre há outra?