Na passada quarta-feira, o Ministério das Migrações e Asilo da Grécia deu ordem para suspender a distribuição de alimentos a todas as pessoas cujos processos de pedido de asilo tenham sido aprovados ou negados, ou seja, àqueles migrantes que, segundo o Governo helénico, já não estão sob responsabilidade do Estado por uma dessas duas razões. Nesta situação encontram-se 550 a 600 pessoas, segundo as associações que denunciaram a situação no terreno.
As pessoas que já não estão na lista da entrega de refeições têm sido alimentadas fora do campo, muitas no centro comunitário Paréa Lesbos, a menos de um quilómetro do campo Mavrovouni, local oficial onde residem os migrantes que chegam à Grécia. Mas Paréa, gerida pela associação alemã Europe Cares, não consegue alimentar todos os que pedem ajuda.
A organização não-governamental basca Zaporeak é a principal fornecedora de comida aos requerentes de asilo de Lesbos. Entrega uma média de 2000 refeições diariamente. Parte fica com a Paréa, que serve 300 refeições por dia, e o resto é levado para dentro do campo, onde, nos últimos dias, tem sido cada vez mais difícil entrar.
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