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Eleições na Turquia: Em Esmirna prometem-se garrafas de Rakia pela vitória do "Ghandi da Turquia"

Eleições na Turquia: Em Esmirna prometem-se garrafas de Rakia pela vitória do "Ghandi da Turquia"
Tomás Guerreiro

Em Esmirna há fé na viragem política da Turquia, mas pouca confiança no que acontecerá depois. O governo aceitará uma derrota?

Uma carrinha atravessa a rua, com um megafone que toca a Marcha de Izmir em homenagem a Kemal Ataturk, fundador da Turquia moderna. "Iremos vencer, ninguém sabe se o governo aceitará pacificamente", diz Nadir, de 75 anos, à porta de uma pequena imobiliária, onde todos os trabalhadores votam CHP (Partido Republicano do Povo) e olham vidrados para um monitor que transmite notícias em sussurro.

"O poder intoxica", refere-se às últimas duas décadas de Tayip Erdogan. Explica, que nenhum "islamita trabalha na imobiliária" e que se pode conversar tranquilamente. O laicismo é religião entre os demais funcionários. Um retrato de Ataturk, composto por minúsculas fotografias do marechal revolucionário, está pendurado atrás da sua secretária e enaltece o combate contra ingleses, franceses, italianos e gregos para a fundação da república. A memória ilumina o interior da loja e a conversa prossegue em turco, Nadir é o único que fala inglês.

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