Presidente da Eslováquia escolhe Ludovit Odor para chefiar novo Governo interino

Nomeado cinco meses antes das eleições legislativas marcadas para 30 de setembro, Odor será o terceiro chefe de Governo interino desde a mais recente eleição, em 2020
Nomeado cinco meses antes das eleições legislativas marcadas para 30 de setembro, Odor será o terceiro chefe de Governo interino desde a mais recente eleição, em 2020
O vice-presidente do Banco Nacional da Eslováquia, Ludovit Odor, 46 anos, vai chefiar o novo Governo interino, anunciou este domingo a Presidente eslovaca, Zuzana Caputova.
"Vou nomear um Governo interino chefiado por Ludovit Odor, vice-governador do Banco Nacional da Eslováquia", disse a chefe de Estado, após ter-se reunido com o primeiro-ministro cessante, Eduard Heger, que renunciou algumas horas depois.
Eduard Heger anunciou a renúncia do seu executivo a Zuzana Caputova, após uma crise política persistente.
"Pedi à presidente para revogar o meu mandato", disse Heger, que liderava um Governo interino desde dezembro.
A crise política na Eslováquia, país com 5,4 milhões de habitantes, membro da União Europeia e da NATO, agravou-se esta semana.
Na quinta-feira, o ministro da Agricultura, Samuel Vlcan, anunciou a sua demissão após a revelação de um caso relativo a um subsídio de 1,4 milhões de euros concedido à sua empresa; no dia seguinte, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rastislav Kacer, também anunciou o seu desejo de deixar o Governo, aumentando a pressão sobre Heger.
O novo primeiro-ministro será nomeado oficialmente na próxima semana.
Nomeado cinco meses antes das eleições legislativas marcadas para 30 de setembro, Odor será o terceiro chefe de governos interinos desde a mais recente eleição, em 2020.
"Naturalmente, o principal critério foi a competência. Mas, ao mesmo tempo, só foram selecionadas pessoas que não serão candidatas nas próximas eleições legislativas", disse a Presidente.
O primeiro-ministro cessante liderava um governo interino de coligação, depois de ter perdido uma moção de confiança no Parlamento em dezembro.
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