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Giorgia Meloni não canta “Bella Ciao”. Governo italiano desvaloriza 1º de Maio e fim do fascismo, e corta prestações aos mais pobres

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no Dia da Libertação, 25 de abril
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no Dia da Libertação, 25 de abril
Antonio Masiello/Getty Images

Primeira-ministra e Governo limitaram-se a assinalar oficialmente a a libertação dos italianos da ditadura de Mussolini. No Dia do Trabalhador, um Conselho de Ministros reduziu impostos sobre o trabalho a expensas dos subsídios sociais

Rossend Domènech

Correspondente em Roma

No primeiro Dia do Trabalhador desde que está no poder, o Governo italiano reuniu-se para aprovar um decreto com medidas para subir os salários. Estes crescerão, em média, 65 euros brutos por mês, mas só até dezembro. Ao mesmo tempo, a primeira-ministra Giorgia Meloni suprime um “rendimento de cidadania”, semelhante ao rendimento social de inserção, que favorecia um milhão de famílias.

A decisão do Executivo ­— de aliança entre direita radical e direita tradicional — foi anunciada solenemente, num insólito vídeo on the road de 3 minutos e 34 segundos de duração. Meloni, que prefere ser tratada por “o” presidente do Conselho, percorre salas e corredores da sede do Governo para ilustrar “o maior corte de impostos sobre o trabalho das últimas décadas”.

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