Nunca um acontecimento próprio daquilo que se conhece em Espanha como “imprensa do coração” desencadeara um debate político tão badalado como o que se gerou em torno de Ana Obregón. Aos 68 anos, a atriz e apresentadora de televisão converteu-se em mãe, para efeitos legais, de uma menina gerada nos Estados Unidos através de uma barriga de aluguer.
Este método, ilegal em Espanha, suscitou uma vasta troca de opiniões que chegou ao Congresso dos Deputados. Ali impera a posição de continuar a ver na gestação de substituição uma forma de exploração da mulher.
As circunstâncias do caso Obregón, convenientemente divulgadas pela referência máxima do jornalismo “rosa” em Espanha, a revista “¡Hola!”, conferem ao assunto um perfil muito especial. A famosa, que em 2020 perdeu o filho de 27 anos, Aless — vítima de sarcoma de Ewing, um cancro muito agressivo —, cumpriu o desejo do primogénito falecido de ser pai. Para tal, Aless fez congelar amostras do seu esperma antes de iniciar o tratamento de quimioterapia.
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