O governo italiano adotou, esta terça-feira à noite, medidas para ajudar famílias e empresas a enfrentar o aumento do custo de vida, principalmente nos sectores de energia e da saúde, no valor de 4,9 mil milhões de euros.
O Conselho de Ministros italiano prolongou, nomeadamente, para o segundo trimestre, a descida para 5% do IVA do gás e as descidas nas faturas de gás e eletricidade para as famílias com baixos rendimentos.
As empresas vão poder continuar a beneficiar de créditos fiscais até ao final de junho, caso tenham registado um aumento nas faturas de gás e eletricidade superior a 30% no primeiro trimestre.
O governo também decidiu destinar 1,1 mil milhões de euros para a saúde, sector que em Itália é da competência das regiões.
Até agora, o governo liderado por Giorgia Meloni destinou mais de 21 mil milhões de euros este ano para apoiar as famílias e as empresas face ao aumento dos preços da energia.
Os preços dos bens regulados de energia caíram 16,7% em fevereiro, em Itália, após a queda de 12% em janeiro. Os preços dos bens energéticos não regulados abrandaram a subida para +40,8% em fevereiro, contra +59,3% no mês anterior.
Depois de atingir 8,7% em 2022, a inflação em Itália deverá cair este ano para 6,5%, segundo previsões publicadas em janeiro pelo banco central de Itália.
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