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Insatisfação continua a sair à rua em França e Governo enfrenta moções de censura

Insatisfação continua a sair à rua em França e Governo enfrenta moções de censura
TERESA SUAREZ

Emmanuel Macron decidiu evitar a via do compromisso, recorrendo a um artigo da Constituição que permite aprovar legislação sem o voto dos deputados, para introduzir mudanças nas reformas. A professora universitária Catherine Moury explica ao Expresso que a medida é vista como “uma maneira bruta de fazer pagar os trabalhadores” pela diminuição de impostos aos mais ricos

O descontentamento da população ouve-se nas ruas de França desde janeiro. A oposição ao aumento da idade da reforma passou por cartazes em que se lia “não vamos desistir”, fechou universidades, motivou greves, interrompeu o trânsito, e a tensão continua a agravar-se. Na noite de quinta-feira surgiram protestos, depois de o Governo ter recorrido a um poder constitucional especial o artigo 49.3 —, que permite fazer passar uma proposta de lei sem votação na Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento francês.

No centro das mudanças impostas pelo Executivo está o aumento da idade da reforma de 62 para 64 anos, passando-se a exigir 43 anos de descontos para aceder à pensão completa. A medida é justificada com a necessidade de evitar a falência do sistema de segurança social, perante o envelhecimento populacional e aumento da esperança média de vida.

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