
Profissionais estão em pé de guerra. Degradação do atendimento tornou-se especialmente patente desde a pandemia e gastos estão longe de cumprir recomendações europeias e da OMS
Profissionais estão em pé de guerra. Degradação do atendimento tornou-se especialmente patente desde a pandemia e gastos estão longe de cumprir recomendações europeias e da OMS
A saúde pública espanhola está em crise, como a portuguesa. Outrora pilar do Estado-providência espanhol, a par da educação e do sistema de pensões, exemplo de organização e eficácia, afunda-se num mar de problemas, com os profissionais em pé de guerra, a atenção ao público deteriorada, longas listas de espera hospitalares e o sistema de cuidados primários à beira do colapso.
Generalizam-se protestos pela situação, que as sondagens indicam como segunda maior preocupação dos espanhóis. De Madrid, onde a crise se viu de forma mais evidente, saltou para outras regiões. Há umas semanas, a capital de Espanha viveu uma das manifestações mais participadas de que há memória: mais de 200 mil profissionais de saúde (os organizadores reivindicam 650 mil) expressaram ruidosamente a sua insatisfação.
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