Os domingos exemplificam como religião e futebol são venerados no sul profundo dos Estados Unidos da América. De manhã, faltar à igreja vale crítica na certa, crime agravado caso a ausência se estenda aos churrascos da tarde, onde a música só é abafada pela euforia dos touchdowns dos jogos da NFL (liga de futebol americano), que começam às 13h e terminam após as 23h. Entre o kickoff (pontapé de saída) e as bebedeiras ao final da noite, aquela América diverte-se como poucas.
Estes dois fenómenos tornaram-se pilares da comunidade negra da região, martirizada por séculos de escravatura. “No fundo, são vias para a população ascender socialmente. Costumamos dizer que se um negro americano quer cuidar do futuro, tem de prestar atenção à forma como passa o domingo”, diz ao Expresso o professor de história afro-americana Simon Balto, natural da cidade de Atlanta, Geórgia.
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