Procuradores nova-iorquinos não tencionam acusar criminalmente Rudy Giuliani em ligação com a investigação com as relações com personalidades ucranianas, segundo uma carta dirigida a um juiz, o que levou um advogado de Giuliani a declarar "vitória total".
A decisão foi justificada com a análise das provas que resultaram das buscas à residência e escritório de Giulani, em abril de 2021.
Os procuradores federais estavam a investigar se as relações de Giuliani com ucranianos o obrigavam a registar como agente estrangeiro.
O envolvimento de Giuliani na Ucrânia foi exporto á luz do dia no outono de 2019, quando a Câmara dos Representantes acusou o então presidente Donald Trump de "abuso de poder".
Antigo advogado pessoal de Trump
Estes congressistas reprovavam a Trumo ter condicionado uma ajuda miliar à Ucrânia à entrega de informações comprometedoras sobre o filho do então seu rival, o democrata Joe Biden. E Rudy Giuliani tinha aparecido como um elemento chave das pressões exercidas sobre Kiev.
Os procuradores adiantaram que a investigação do grande júri que conduziu à emissão de mandados, que resultaram na apreensão de aparelhos eletrónicos, tinha acabado.
Adiantaram que, baseados na informação disponível, as acusações criminais não teriam continuidade.
"Na minha atividade, consideramos esta situação uma vitória total", afirmou o advogado de Giuliani, Robert Costello, à Associated Press. "Gostámos do que os procuradores federais fizeram. Apenas desejávamos que o tivessem feito mais cedo".
Dezasseis dos instrumentos e aparelhos eletrónicos de Giuliani foram apreendidos como parte da investigação federal, para apurar se as suas relações com personalidades ucranianas violavam a lei que regula as ações de 'lobbying' em favor de países terceiros ou entidades estrangeiras.
Giuliani é um advogado, ex-presidente da Câmara de Nova Iorque e antigo advogado pessoal de Donald Trump.
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