29 outubro 2022 17:01
Salomé Fernandes
jornalista da secção internacional
Em 2017, quando era presidente da Câmara de Hamburgo, Olaf Scholz recebeu Xi Jinping e a sua mulher, Peng Liyuan, durante uma cimeira do G20
patrik stollarz/afp/getty images
Os novos quadros no Partido Comunista da China não indiciam mudanças de política externa do país com a Europa. No entanto, o risco de dependência está a levar a União Europeia a repensar a relação com a China
29 outubro 2022 17:01
Salomé Fernandes
jornalista da secção internacional
O Congresso do Partido Comunista da China (PCC) deu um terceiro mandato a Xi Jinping como líder partidário e nacional, quebrou tradições de atribuição de cargos associadas à idade e deixou o Politburo do PCC sem uma mulher. No entanto, as mudanças na atribuição de cargos internos não fazem prever alterações significativas a nível das relações com a Europa.
Jérôme Doyon, da Universidade de Edimburgo, prevê que Pequim mantenha uma “política assertiva. A promoção de Wang Yi ao Politburo, apesar da idade, mostra que Xi valorizou o seu trabalho à frente do Ministério dos Negócios Estrangeiros nos últimos anos”, afirmou o académico ao Expresso. O chefe da diplomacia chinesa, tem 69 anos, idade em que costuma jubilar-se quem ocupa postos no Comité Central ou no Politburo.