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Saíram à rua a pedir um regime democrático e dezenas morreram: como o Chade está a resistir à Junta militar

Saíram à rua a pedir um regime democrático e dezenas morreram: como o Chade está a resistir à Junta militar
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Quinta-feira da semana passada, protestos em prol de um regime democrático no Chade resultaram em cerca de 50 mortos. O Governo, que alega ter-se tratado de uma “insurreição organizada”, anunciou esta terça-feira sete dias de luto pelos civis que morreram. Ao Expresso, um dos líderes da oposição remete as acusações de insurreição para o próprio Executivo e alega que há escolas a serem transformadas em campos de concentração

No dia em que o poder deveria ter sido cedido a um Governo civil, irromperam protestos no Chade. Os manifestantes apelavam a uma transição mais rápida para um regime democrático. A resposta das autoridades foi violenta: cerca de 50 pessoas morreram e quase 300 ficaram feridas na quinta-feira, escreveu a Reuters.

O líder da Junta Militar no poder, Mahamat Idriss Déby, anunciou esta terça-feira sete dias de luto nacional pela morte de civis. Além disso, descreveu os protestos como “insurreição organizada” apoiada por “potências estrangeiras” e acusou os manifestantes de terem “matado a sangue frio civis e assassinado membros das forças de segurança”, escreveu a agência Lusa. O objetivo era gerar uma guerra civil, alega Déby, filho do anterior Presidente, Idriss Déby, morto em combate em 2021.

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