Foi na rede social Twitter que o presidente do Conselho Europeu (CE), Charles Michel, manifestou apoio aos familiares das vítimas da explosão de uma mina na Turquia. “As minhas condolências para as famílias que perderam os seus entes queridos e a toda a comunidade que se une neste momento de dor.”
Charles Michel também transmitiu os seus "melhores votos" aos sobreviventes e às equipas de resgate que ainda estão a trabalhar no local do acidente.
O balanço anterior feito pelas autoridades turcas referia que 28 mineiros haviam morrido após uma explosão numa mina de carvão em Amsara.
O acidente ocorreu na por volta das 18:15 (16:15 em Lisboa) de sexta-feira, num poço de uma mina de carvão Amasra, na província de Bartin, na costa do Mar Negro, no momento em que 110 mineiros trabalhavam e 49 deles estavam na área afetada pela explosão.
O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, declarou hoje que 40 mineiros morreram no acidente, onze ficaram feridos e foram hospitalizados - cinco em estado grave -, enquanto outros 58 conseguiram sair da mina por conta própria ou foram resgatados ilesos.
Um mineiro continua dado como desaparecido, segundo as autoridades turcas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, enviou hoje um telegrama de condolências ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, pela explosão na mina de carvão em Amsara.
A Turquia é um dos países do mundo com o maior número de acidentes nas suas minas de carvão e lignite, o que os sindicatos atribuem a medidas de segurança deficientes, num setor mal regulado e controlado.
A maior catástrofe ocorreu em maio de 2014 numa mina em Soma, na província ocidental de Manisa, quando 301 mineiros morreram num incêndio causado por uma explosão elétrica num poço.
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