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“Foi como se Deus nos voltasse as costas”. Lembra-se da “Tragédia dos Andes”? Passaram 50 anos

Destroços do avião, em 1972, com os restos mortais de uma das vítimas
Destroços do avião, em 1972, com os restos mortais de uma das vítimas
Bettmann/Getty Images

Considerada uma das lições de sobrevivência mais espetaculares da História e um dos episódios mais comovedores do século XX, a que começou como “Tragédia dos Andes” e terminou como “Milagre dos Andes” completa meio século com o mesmo magnetismo de 1972, que transformou estudantes e jogadores de râguebi em lendas. O Expresso falou com sobreviventes

Foi numa sexta-feira, 13 de outubro de 1972, que um avião da Força Aérea uruguaia chocou contra uma montanha na cordilheira dos Andes. Os jovens sobreviventes do desastre ficaram sujeitos a adversidades extremas, como fome, frio de 30ºC negativos, ar rarefeito, avalancha e até antropofagia, enquanto o mundo os julgava já mortos.

O drama continha todos os ingredientes que sempre atraíram escritores, músicos e cineastas. Deu azo a 26 livros, nove documentários, três filmes e algumas canções. A Netflix prepara-se para lançar uma grande produção a comemorar os 50 anos.

“Neste 13 de outubro, a ‘Tragédia dos Andes’ faz 50 anos. São 50 anos de um avião que colide contra uma montanha, com 45 pessoas das quais nada se saberá ao longo de 72 dias. Todos pensaram estavam mortos, até que em 21 de dezembro surge um milagre. O mundo errou. Havia sobreviventes”, descreve ao Expresso Roberto Canessa, que tinha 19 anos e atravessou a cordilheira em condições precárias, sem equipamento, sem conhecimento para avisar o mundo de que os seus amigos estavam vivos no alto da montanha.

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