Autoridades continuam a investigar corte de cabos de comunicações que paralisou tráfego ferroviário na manhã deste sábado
A polícia alemã afirmou este domingo que não exclui motivos políticos na sabotagem de cabos de comunicações na rede da Deuschte Bahn, mas exclui envolvimento de um Estado estrangeiro ou de organizações terroristas.
Um porta-voz da Polícia Criminal de Berlim, citado pela Reuters, disse este domingo que ainda estão a decorrer investigações sobre o corte de cabos em duas zonas da rede ferroviária e que interrompeu todo o tráfego de comboios no norte da Alemanha durante várias horas deste sábado.
O ministro dos Transportes Volker Wissing considerou o incidente “um ato de sabotagem”, mas ninguém reivindicou a responsabilidade do sucedido e as autoridades também ainda não conseguiram identificar suspeitos.
“Trata-se de um ataque direcionado e profissional aos caminhos-de-ferro”, referiu este domingo Andreas Rosskopf, presidente do principal sindicato da polícia, à RedaktionsNetzwerk Deutschland.
O corte foi efetuado em simultâneo em dois locais diferentes que distam 540 km entre si.
Alguma imprensa alemã evoca a possibilidade do ato de sabotagem ter origem russa, dado o apoio de Berlim a Kiev. Outros jornais sugerem que o ato de sabotagem poderá ter sido efetuado por elementos da extrema-esquerda.
“Cada transformador, cada central elétrica ou linha de transporte de energia é um alvo potencial”, alertou o general Carsten Breuer este domingo no diário Bild, salientando a “crescente ameaças híbridas” que se colocam à Alemanha e a outros países europeus.
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