Os austríacos votam este domingo m presidenciais disputadas por sete candidatos, mas que deverão reconduzir o atual chefe de Estado, Alexander Van der Bellen, que se apresenta como "uma escolha segura em tempos incertos".
A questão principal deverá ser se basta uma primeira volta para Alexander Van der Bellen, apoiado pela maioria dos principais partidos austríacos, ser reeleito para um segundo mandato.
O atual Presidente, que veio dos Verdes mas que se candidata como independente, exerceu o primeiro mandato em contexto de pandemia, instabilidade interna e de um novo conflito na Europa, na sequência da invasão russa da Ucrânia.
Os Verdes, os sociais-democratas e os liberais do NEOS - A Nova Áustria declararam o seu apoio a Van der Bellen, enquanto os conservadores não apresentaram um candidato próprio.
Das cinco forças políticas com representação parlamentar, só o Partido da Liberdade (extrema-direita) apresentou um candidato, o seu ex-líder de bancada, Walter Rosenkranz.
Os outros candidatos presidenciais incluem Dominik Wlazny, do satírico Partido da Cerveja, que concorre com o pseudónimo Marco Pogo, e o ex-líder do antigo partido de extrema-direita Aliança para o Futuro da Áustria, Gerald Grosz.
O partido centrado na oposição às medidas restritivas adotadas por causa da pandemia de covid-19, o Pessoas, Liberdade e Direitos Fundamentais, apresenta Michael Brunner como candidato.
Os mandatos presidenciais na Áustria são de seis anos e o chefe de Estado tem os poderes de promulgar leis, demitir ministros, dissolver o parlamento e convocar eleições.
Para ser eleito à primeira volta, Van der Bellen terá que ter pelo menos 50 por cento dos votos.
As primeiras projeções deverão ser conhecidas depois do fecho das urnas, às 17:00 locais, 16h00 em Lisboa.
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