Os Estados Unidos impuseram sanções a um grupo de empresas que dizem ter desempenhado um papel importante no transporte de petróleo do Irão, enquanto tentam reativar o acordo nuclear de 2015.
O Departamento de Estado norte-americano designou duas empresas chinesas e o Escritório de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) indicou uma rede de firmas com sede em Hong Kong, Irão, Índia e Emirados Árabes Unidos.
Também em julho foram impostas sanções a um grupo de empresas vinculadas à venda e embarque de petróleo e produtos petroquímicos iranianos para o leste asiático.
“Enquanto o Irão recusar um regresso à implementação do Plano de Ação Abrangente Conjunto, os Estados Unidos vão continuar a aplicar sanções à venda de petróleo e produtos petroquímicos iranianos”, disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson.
O Governo norte-americano usa uma ordem executiva de agosto de 2018 assinada pelo então Presidente Donald Trump como autoridade para impor as sanções.
A Administração Biden tem trabalhado para renovar o acordo nuclear, do qual Trump retirou os Estados Unidos em 2018. O acordo colocou restrições ao programa nuclear do Irão em troca de milhares de milhões de dólares em alívio de sanções, que o Irão insiste que nunca recebeu.
Os Estados Unidos impuseram ainda sanções à ‘polícia da moralidade’ e aos líderes de outras agências policiais iranianas, negando-lhes o acesso a qualquer propriedade ou ativos financeiros em território norte-americano, em retaliação à jovem de 22 anos que morreu sob custódia, numa esquadra, após ter sido detida por alegadamente usar o véu islâmico de forma incorreta.
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