A proliferação de "discursos de ódio, delitos de ódio" e “LGTBIfobia” são as razões apontadas pela ministra espanhola da Igualdade para avançar com as duas leis. A justificação de Rosa Mantero foi este sábado comunicada publicamente, durante uma visita ao município de Alcorcón, na zona de Madrid, em Espanha.
"Em tempos de crise", os direitos das mulheres e da comunidade LGTBI+ "são os primeiros a ser postos em causa", pelo que o governo deve atender à "necessidade" de estar "ao lado das mulheres" e da comunidade, considerou a ministra espanhola, segundo a agência EFE.
A mesa do Congresso de Deputados acedeu, na quinta-feira, ao pedido do Governo espanhol da dar urgência ao projeto de lei 'trans' e da reforma da lei do aborto, as duas últimas iniciativas legislativas enviadas àquela câmara pelo Ministério da Igualdade.
A ministra reafirmou este sábado que o executivo espanhol é um governo "feminista", que sabe que "não há democracia nem igualdade se, mais de metade da população" não tiver os direitos garantidos.
Irene Montero afirmou ainda que o Governo trabalhará com "urgência e determinação" para "proteger os direitos das mulheres".
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