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Detido o segundo suspeito do massacre que vitimou dez pessoas no Canadá

Detido o segundo suspeito do massacre que vitimou dez pessoas no Canadá
Anadolu Agency/Getty Images

A detenção ocorreu logo após a polícia anunciar que uma pessoa suspeita, armada com uma faca, tinha roubado um carro numa pequena cidade rural no noroeste do país

O segundo suspeito do massacre que vitimou dez pessoas numa reserva indígena no Canadá foi esta quarta-feira detido pela polícia, divulgaram as autoridades canadianas que já tinham localizado na segunda-feira o corpo do outro envolvido nos esfaqueamentos.

A detenção ocorreu logo após a polícia anunciar que uma pessoa suspeita, armada com uma faca, tinha roubado um carro numa pequena cidade rural no noroeste do país. “Myles Sanderson foi localizado e levado sob custódia perto de Rosthern, Saskatchewan, aproximadamente às 15h30 (20h30 em Lisboa)”, divulgou a Polícia Montada do Canadá.

Fonte ligada ao processo adiantou à agência Associated Press (AP) que o veículo onde seguia Sanderson foi abalroado pela polícia e este rendeu-se.

Vários agentes da Polícia Montada percorreram nos últimos dias a reserva indígena James Smith Cree Nation, onde ocorreram os esfaqueamentos no domingo, na tentativa de encontrar Myles Sanderson, depois de receber informações sobre a sua possível presença nessa comunidade.

A polícia não revelou os possíveis motivos para os ataques, mas um líder indígena em Saskatchewan relacionou-os com a onda de violência e o consumo de drogas na comunidade.

As autoridades canadianas consideram Myles Sanderson, de 30 anos, e o seu irmão Damien Sanderson, de 31 anos, suspeitos dos esfaqueamentos múltiplos que mataram dez pessoas e feriram outras 18 em James Smith Cree Nation e na cidade vizinha de Weldon.

Na segunda-feira, as forças de segurança localizaram o corpo de Damien Sanderson na reserva indígena, adiantando que morreu devido a ferimentos provocados por outra pessoa.

Myles Sanderson era procurado desde maio de 2022 por não cumprir as condições da sua liberdade condicional.

O suspeito agora detido foi condenado a cinco anos de prisão por agressão, roubo, conduta maliciosa e ameaças, mas, depois de ter sido solto para cumprir liberdade condicional, desapareceu.


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