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Chile decide se aprova ou se rejeita nova Constituição em substituição do último legado de Pinochet

Chile decide se aprova ou se rejeita nova Constituição em substituição do último legado de Pinochet
EPA/ELVIS GONZALEZ

Na votação com o maior número de eleitores da história do país, 15,1 milhões de chilenos são chamados a tentar resolver um paradoxo: a maioria da população rejeita a Constituição neoliberal de 1980, imposta pelo ditador Augusto Pinochet. Ao mesmo tempo, segundo todas as sondagens, o povo também rejeita a atual proposta para substituí-la, que vem com viés de esquerda. O resultado terá impacto no Governo do Presidente Gabriel Boric, associado à nova Lei Fundamental

Depois de três anos de insurreição popular que derivou numa nova Constituição para substituir a atual, considerada génese da desigualdade social, os chilenos vão às urnas este domingo para um plebiscito entre a aprovação ou rejeição do texto que estabelece um novo pacto social: Estado de Direito e garantias em vez do status quo, no qual saúde, educação, habitação e pensões são serviços privados a serem contratados.

A nova Constituição proposta consagra esses direitos fundamentais, núcleo da eclosão social de outubro de 2019. Porém, incorpora outras questões sobre as quais a maior parte da sociedade tem dúvidas, levando a uma provável vitória do “não”, numa aparente contradição com todo o penoso processo até aqui.

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